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Lula e Janja vão gastar mais de R$ 1,2 milhão com hospedagem de luxo em Paris

A comitiva que acompanha o presidente inclui 8 ministros, 3 senadores, 4 deputados e 4 assessores.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, estão hospedados no luxuoso hotel InterContinental Paris Le Grand, na França, durante agenda internacional. Segundo reportagem do jornalista Cláudio Humberto, do site Diário do Poder, a estadia do casal e da comitiva presidencial custará aos cofres públicos a quantia de R$ 1.223.518,84, valor que cobre apenas a hospedagem.

O hotel é conhecido por seu padrão de altíssimo luxo, destacando-se pela suíte Eugénie, uma das mais exclusivas do estabelecimento. O espaço conta com 229 m², quatro quartos, cozinha privativa, mobiliário de alta qualidade, camas king size com lençóis egípcios e até menu de travesseiros para que os hóspedes escolham seu tipo preferido. A suíte ainda oferece uma vista privilegiada para a Ópera Garnier, fundada em 1669 por Luís XIV.

A comitiva que acompanha o presidente inclui 8 ministros, 3 senadores, 4 deputados e 4 assessores especiais. Segundo a reportagem, o InterContinental Paris Le Grand foi o mesmo hotel utilizado por Lula em junho de 2023, quando, em dois dias, foram gastos R$ 728 mil.

O Diário do Poder informa que a Presidência da República foi procurada para comentar os gastos da viagem, especialmente em um momento em que o governo aumentou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) com o objetivo de reforçar o caixa. Até o momento, não houve resposta oficial.

“Custo Lula” já ultraa R$ 72,5 bilhões em 2025, diz economista

Além dos gastos com viagens e hospedagens, o economista Paulo Rabello de Castro, ex-presidente do IBGE e do BNDES e Ph.D pela Universidade de Chicago, estima que o chamado “Custo Lula” - expressão que utiliza para se referir aos gastos excedentes do atual governo - deve ultraar R$ 100 bilhões até o fim de 2025, excluindo os encargos da dívida pública e os R$ 169 bilhões da chamada “PEC Fura-Teto”, aprovada ainda no período de transição de governo.

Somente entre janeiro e abril deste ano, segundo Rabello de Castro, os gastos excedentes do governo já somam R$ 72,5 bilhões. Caso fossem incluídos os juros da dívida, o custo total da gestão petista poderia alcançar até R$ 1,5 trilhão, alerta o economista.

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