Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, foi alvo de um massivo bombardeio russo na madrugada deste sábado (7). Segundo o prefeito Ihor Terekhov, trata-se do maior ataque à cidade desde o início da guerra, em fevereiro de 2022. Ao menos três pessoas morreram e outras 21 ficaram feridas, incluindo um bebê e uma adolescente de 14 anos.
De acordo com autoridades locais, a Rússia teria utilizado 48 drones, dois mísseis e quatro bombas aéreas no ataque que atingiu diversos bairros residenciais.
Após a nova onda de ataques, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, voltou a pedir uma resposta mais contundente da comunidade internacional. Em declaração nas redes sociais, ele afirmou: “A Rússia deve ser responsabilizada. Desde os primeiros minutos desta guerra, eles bombardeiam cidades e vilarejos para destruir vidas. Chegou a hora de os Estados Unidos, a Europa e o mundo pararem juntos esta guerra pressionando a Rússia.”
Zelensky revelou que, apenas na noite de quinta-feira (5), mais de 400 drones e 40 mísseis atingiram diferentes regiões da Ucrânia, incluindo a capital, Kiev, onde ao menos quatro pessoas morreram em decorrência dos ataques.
Conversa entre Trump e Putin antecedeu bombardeio
Na última quarta-feira (4), o presidente dos EUA, Donald Trump, teria alertado que Moscou planejava uma resposta aos recentes ataques ucranianos a bases aéreas russas. A informação teria sido reada após uma conversa telefônica entre Trump e o presidente russo Vladimir Putin.
Os bombardeios russos desta sexta seriam, em parte, uma retaliação à chamada Operação Teia de Aranha, uma ação coordenada da Ucrânia contra instalações militares em território russo, ocorrida no fim de semana anterior.
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