A mãe da vereadora Tatiana Medeiros (PSB), Maria Odélia de Aguiar Medeiros, afirmou ter sido a responsável por levar um celular iPhone para a sala de Estado-Maior onde a filha está presa, no Quartel do Comando-Geral da Polícia Militar do Piauí. A declaração foi feita nesta sexta-feira (23), durante oitiva na Corregedoria da PM-PI.
Nas declarações prestadas, Maria Odélia disse que levou o celular iPhone 16 Pro Max para o local onde a filha está presa para que ela pudesse, em caso de urgência, entrar em contato com a família.

A mãe de Tatiana Medeiros disse ainda que a parlamentar já havia sofrido diversas crises psicológicas e tinha ideação suicida.
“A declarante levou um celular iPhone 16 Pro Max para o local onde sua filha, a vereadora Tatiana Medeiros, se encontrava presa, com o objetivo de que, em caso de urgência, ela pudesse entrar em contato para pedir socorro, pois o que consta, já tinha acontecido seis crises naquele ambiente, que havia ali uma ideação suicida, que há laudos que comprovam a gravidade dos problemas de saúde de sua filha. A filha da declarante enfrenta problemas de saúde psiquiátricos, tendo sido encontrada em estado crítico e encaminhada ao HUT”, diz um trecho do depoimento.
Participação de policiais e advogados
Maria Odélia afirmou que não houve qualquer participação de policiais ou de advogados no ato, de modo a facilitar a entrada do aparelho. Assim, ela assumiu toda a responsabilidade pela entrega do celular
Tablet
Ao ser perguntada sobre o tablet, a mãe informou que Tatiana Medeiros entrou com o objeto no quartel no dia em que foi presa.
Internação

Na quarta-feira (21), Tatiana Medeiros deu entrada no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), após ser encontrada desacordada na cela em que estava detida. Depois, ela foi transferida para o Hospital da Polícia Militar.
O GP1 apurou que a vereadora ingeriu em excesso um medicamento comumente utilizado no tratamento de depressão. Ela está presa desde o dia 3 de abril deste ano, após a Polícia Federal deflagrar a segunda fase da Operação Escudo Eleitoral, que investiga seu possível envolvimento com a facção criminosa Bonde dos 40.
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