Os partidos União Brasil e Progressistas anunciarão, nesta terça-feira (29), uma federação entre os dois partidos, batizada de União Progressistas. Com isso, ambas as agremiações contarão com 108 deputados federais, 14 senadores, seis governadores, 1.343 prefeitos e três ministros no Governo Federal.
Conforme a legislação vigente, os partidos precisam permanecer juntos por quatro anos, sob pena de algumas sanções. Com isso, a partir do anúncio, a federação União Progressistas terá poder de influência durante todo o tempo restante do terceiro mandato do presidente Lula e sobre a disputa presidencial, nas eleições gerais de 2026.

As duas legendas têm cargos no governo, mas estão ideologicamente alinhadas à direita, com muitos de seus integrantes sendo próximos do bolsonarismo, incluindo seus presidentes Ciro Nogueira e Antonio Rueda, do PP e do União Brasil, respectivamente. Pelo acordo, a presidência será alternada entre Antonio Rueda (UB) e Arthur Lira, deputado federal pelo PP.
Influência sobre a escolhe para disputar a presidência
O campo da direita ainda não tem nome definido para disputar a presidência, em 2026 e a federação União Progressistas deve apressar também a escolha do presidenciável. Até o momento, Ronaldo Caiado (UB), governador do Estado de Goiás, apresenta-se como pré-candidato, mas sofre resistência por parte do partido Progressistas.
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